Fernanda Montenegro viveu os últimos oito anos em um diálogo entre passado e presente, buscando em fotos e cartas resquícios do que foram os 75 anos de vida pública dedicada às artes, especialmente ao teatro, ao cinema e à televisão. São registros físicos que se complementam nas lembranças de uma memória intacta, capaz de recordar fatos e afetos: “Eu sou a minha memória”, confessaria no decorrer da conversa.
Em entrevista ao Le Monde Diplomatique Brasil falou sobre o itinerário fotobiográfico recém-lançado, sobre teatro, memórias, política: "Sem cultura você tem a fronteira, o país, mas não tem uma nação. A grossura de Brasília é como uma muralha difícil de ser sensibilizada”.
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